Smartphones e aplicativos móveis tornaram-se sinônimos no mundo da tecnologia, com a estratégia mobile first tornando-se imperativa para todas as organizações. De acordo com um relatório recente da Nielsen, os usuários médios têm quase 41 aplicativos instalados em seus smartphones. Curiosamente, esse número teve um aumento absoluto de quase 28% em relação ao ano anterior, afirmando que os usuários estão mais inclinados a usar aplicativos móveis do que navegadores da web.
Não há como negar o fato de que os usuários estão constantemente excluindo aplicativos antigos e instalando novos aplicativos para encontrar o equilíbrio perfeito para realizar suas consultas diárias. Muitos analistas acreditam que haveria 89 bilhões de aplicativos móveis baixados até o final de 2015. Esse é um número impressionante e mostra como os aplicativos móveis estão se tornando o núcleo de todo o compartilhamento de informações no atual paradigma socioeconômico.
Os aplicativos móveis fornecem uma integração perfeita com a plataforma do smartphone, o que permite uma interação mais intuitiva com os usuários que não é possível no navegador da web. Essa era de aplicativos móveis foi iniciada pela Apple em 2008, quando lançou sua loja de aplicativos, iniciando uma onda de revolução que se tornaria um mercado de US$ 25 bilhões até o final de 2013. Em um período de cinco anos, a loja de aplicativos da Apple cresceu para se tornar um mercado massivo de mais de 850.000 aplicativos com 50 bilhões de downloads.
Isso deu aos desenvolvedores de aplicativos um novo horizonte, preenchendo a lacuna entre os usuários e implicando comunicação em tempo real, bem como compartilhamento de informações. No último trimestre de 2012, os desenvolvedores de aplicativos arrecadaram mais de US$ 10 bilhões em receita, o que mostrou claramente as técnicas de monetização de conteúdo aplicadas pela empresa de Cupertino e o surgimento de uma nova dimensão para o compartilhamento de conteúdo.
Por outro lado, a plataforma de smartphones, saindo do estábulo do Google, também conseguiu retratar um efeito drástico na comunidade de desenvolvedores, bem como nos usuários finais. Capturando a maior parte do mercado, o Android conseguiu igualar o iOS, com mais de 800.000 aplicativos. Há expectativas de que a Play Store do Google ultrapasse o mesmo marco de download que a Apple até o final de 2013.
O ecossistema geral de aplicativos centrados no consumidor teve um aumento exponencial, com quase dois milhões de aplicativos sendo implantados em todas as plataformas móveis. No entanto, isso criou uma estagnação de aplicativos, pois os desenvolvedores têm dificuldade em alcançar os usuários finais. A ampla consumerização de It também tornou imperativo que os desenvolvedores e as organizações tivessem uma estratégia mobile first. À medida que mais e mais usuários estão adotando a web móvel em seus smartphones, há uma necessidade de alcançar os usuários para ampliar a abordagem de negócios.
O mesmo pode ser dito para o setor empresarial que tomou conhecimento do fato de que a Mobilidade pode levar à simplificação dos processos centrais da arquitetura corporativa geral e, portanto, aumentar a produtividade. A ascensão do BYOD (bring-your-own-device) ajudou os desenvolvedores a garantir o suporte entre plataformas, que tem sido um grande problema com os fornecedores devido ao monopólio entre as plataformas. A nuvem móvel também foi um benefício adicional, pois as empresas puderam aproveitá-la para fornecer suporte ad hoc para seus aplicativos na nuvem. Devido a essa transformação, os funcionários podem acessar informações vitais sem nenhuma restrição de localização, pois a maioria desses aplicativos corporativos são executados na nuvem como aplicativos da web.
As lojas de aplicativos corporativos são a próxima fronteira para aplicativos móveis, pois as organizações começaram a construir sua própria rede interna de aplicativos. De acordo com uma previsão recente do Gartner, quase 25% da organização implementaria sua loja de aplicativos corporativos pessoais até o final de 2017, e a adoção de aplicativos corporativos entre as organizações triplicaria até 2018.
À medida que o desenvolvimento de aplicativos móveis se populariza, há uma mudança na forma como as informações são percebidas. Nesta era pós-PC, o desenvolvimento e implantação de aplicativos e software é uma grande preocupação para os desenvolvedores. As estimativas da Appnation afirmam que a economia geral de aplicativos aumentaria para US$ 151 bilhões somente nos EUA até 2017. A mobilidade geral percorreu um longo caminho desde 2007 e deve se expandir exponencialmente nos próximos cinco anos. É importante entender que os aplicativos móveis se tornaram o núcleo de todo compartilhamento de informações e ainda há um longo caminho a percorrer antes de atravessar todas as esferas do ecossistema social.